Vejam: Eu andei pelas vilas, apontei as saídas como o Pai me pediu
Portas eu cheguei para abri-las, eu curei as feridas como nunca se viu.
Por onde formos também nós que brilhe a tua luz
Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim
Que o pão da vida nos revigore no nosso "sim"
Vejam: Fiz de novo a leitura das raízes da vida que meu Pai vê melhor
Luzes acendi com brandura, para a ovelha perdida não medi meu suor
Vejam: Procurei bem aqueles que ninguém procurava e falei de meu Pai
Pobres, a esperança que é deles eu não quis ver escrava de um poder que retrai
Vejam: Semeei consciência nos caminhos do povo, pois o Pai quer assim
Tramas, enfrentei prepotência dos que temem o novo, qual perigo sem fim
Vejam: Eu quebrei as algemas, levantei os caídos, do meu Pai fui as mãos
Laços, recusei os esquemas, Eu não quero oprimidos, quero um povo de irmãos
Vejam: Procurei ser bem claro; o meu reino é diverso, não precisa de Rei
Tronos, outro jeito mais raro de juntar os dispersos o meu Pai tem por lei
Vejam: Do meu Pai a vontade eu cumpri passo a passo, foi pra isso que eu vim
Dores, enfrentei a maldade, mesmo frente ao fracasso eu mantive meu "sim"
Vejam, fui além das fronteiras, espalhei boa-nova: Todos filhos de Deus
Vida, não se deixe nas beiras, quem quiser maior prova venha ser um dos meus
Por onde formos também nós que brilhe a tua luz
Fala, Senhor, na nossa voz, em nossa vida
Nosso caminho então conduz, queremos ser assim
Que o pão da vida nos revigore no nosso "sim"
Frei Fabreti